O que chamamos de o durante da Vila Olímpia é a construção do bairro como o conhecemos hoje. Como foi criada e compartilhada a ideia de um bairro de vida noturna, de centro empresarial e que por vezes pensamos que não, mas que também pode ser residencial, aliás, de prédios residenciais!

ANTES – Por volta dos anos 60 ainda não conhecido como bairro, e sim por fazenda, os córregos enchiam as ruas de água. No fim do século XIX, a área que hoje compreende a Vila Olímpia e o vizinho Itaim pertencia ao general José Vieira Couto de Magalhães, que a utilizava para caçar e pescar. Apenas em 1916, um de seus irmãos, Leopoldo Couto de Magalhães, construiu ali uma casa para morar com a família. Após a morte de Leopoldo, os herdeiros desmembraram as terras e fizeram os primeiros loteamentos, adquiridos principalmente por pequenos agricultores, pescadores e barqueiros que trabalhavam no Rio Pinheiros. No fim da década de 30, o comércio e o trânsito com barcos foram proibidos.

Os barqueiros e pescadores, então, acabaram substituídos por comerciantes, operários e imigrantes. Vinte anos depois, a Vila Olímpia recebia fábricas pequenas e médias. A região era considerada ao mesmo tempo não muito distante do centro de São Paulo e a meio caminho para o Porto de Santos.

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Imagem retirada no Jornal do Estadão, alagamento na região do Itaim Bibi e Vila Olímpia, no início do século XX.

DURANTE – Então o surgimento das primeiras avenidas e das fábricas que perfumavam o ar. Na Rua das Olimpíadas funcionavam duas fábricas que marcavam o aroma de seu entorno: a dos sabonetes Phebo e a dos sorvetes Gelato.

“A Vila Olímpia era um bairro pobre. A Hélio Pellegrino era um córrego imundo com uma favela. Quando chovia, a água subia mais de um metro. …. Essa mistura é excelente. Vi na Vila Olímpia uma transformação não só de cidade mas também de vida. E acho ótimo que vá embora essa minha vizinha [aponta para o sobradinho em frente, com placa de “vende-se”]”  referindo-se à vizinhança que derrubou uma árvore porque sujava a calçada da casa noturna, relato de alguém que já morou no bairro.

Com a construção de grandes avenida como a Juscelino Kubstchek nos anos 70 e por volta de 1995 a Avenida Faria Lima, desapropriaram-se diversas residências e pequenos comércios, o que facilitou o transporte e locomoção dentre os bairros, da zona sul e centro, também melhorou o saneamento básico da região.

HOJE  – Considerada um centro corporativo bem próximo do seu parceiro empresarial também, a Berrini, estão próximas de toda insfraestrutura necessárias para o business movimentado pela capital. O aeroporto de congonhas, o World Trade Center brasileiro, prédios comerciais,”rua dos bancos” e a serviços de mais 50 hotéis. Claro, que para completar uma ampla variedade de restaurantes, bares, shoppings e baladas.

A Vila Olímpia é casa de inúmeros escritórios multinacionais como Google e Facebook, e empresas brasileiras como por exemplo: Camargo Corrêa, Parmalt e Gol Transportes Aéreos. Além de empresas o bairro também é casa para diversos canais de televisão e empresas high tech. Por conta disso, a Vila Olímpia recebeu o apelido de Vale do Silício paulistano.

TRANSFORMAÇÃO

Visto que o bairro já foi, útil da produção agrícola como fazenda acompanhado dos moradores e produtores, depois chegaram as indústrias e subsequentemente os comércios e seus donos. Transformado por obra de grandes avenidas que transforma e deixar de ser um local afetado pelas enchentes, resultando no que é hoje. Residentes de importantes avenidas, diversas empresas e residencias prediais, habitadas principalmente por moradores que trabalham no próprio bairro ou redondeza. A chegada da estação de metrô superfície da Vila Olímpia, facilita também a locomoção de quem passa, trabalha, estuda ou mora no bairro.

 

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Shopping Vila Olímpia a 9 minutos caminhando da Estação Vila Olímpia.

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Estação Vila Olímpia com saída para principais ruas Funchal, Gomes de Carvalho com acesso para Rua Olimpíadas.  

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